AELB
Academia Evangélica de
Letras do Brasil
Cadeira 37
Titular
Acad. Rubens Teixeira
Quatro ocupante desta cadeira.
Rubens Teixeira da Silva nasceu em 11 de outubro de 1970, em Rocha Miranda, Rio de Janeiro. É o terceiro filho, de seis, de Paulo da Silva e Darcy Teixeira da Silva. O pai ascensorista e a mãe do lar. Passou boa parte de sua infância no bairro de Santa Margarida em Campo Grande, Cidade do Rio de Janeiro. Cursou o ensino fundamental, antigo primeiro grau, do ano de 1976 a 1984, na Escola Municipal Lycio de Souza Carvalho e na Escola Municipal Barão de Santa Margarida – apenas a última série foi cursada na segunda escola. O ensino médio, antigo segundo grau, foi cursado entre os anos de 1985 e 1987, no Colégio Estadual F. A. Raja Gabaglia e no Colégio Martins – apenas a terceira série foi neste último. Aos nove anos de idade já havia lido toda a Bíblia. Os resultados que obteve ao longo da vida são atribuídos, em grande parte, aos conhecimentos adquiridos por meio dessa leitura continuada.
Por iniciativa própria, trabalhou dos doze aos dezessete anos em obras de construção civil, lavagem de carros, venda de ferro-velho e como office-boy. Seus últimos trabalhos, antes de ingressar no Exército, foram como entregador de próteses odontológicas em um laboratório no Méier, Rio de Janeiro, e secretário de um consultório médico de oftalmologia, também no Méier, onde recebia a remuneração de meio salário mínimo. Cabe ressaltar que esses trabalhos eram exercidos voluntariamente e não por imposição de seus pais.
Em 1987 foi aprovado em concurso para a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), iniciando o curso em 1988 e concluindo em 1991. Para essa empreitada, seu irmão mais velho, Paulo César Teixeira da Silva, financiou seus estudos no ano de 1987. Na AMAN, formou-se oficial de carreira da arma de infantaria. Após o término do curso serviu de aspirante à oficial até o posto de primeiro tenente no 57º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército Brasileiro, mais conhecido como Regimento Escola de Infantaria (REI), na Vila Militar, no Rio de Janeiro, onde exerceu diversas funções relativas aos postos que ocupou, todas relacionadas à área combatente do Exército.
Em 1993 o Exército lhe deu uma chance de prestar concurso para o Instituto Militar de Engenharia (IME). Na ocasião foi aprovado. Realizou o curso de engenharia de fortificação e construção, de 1994 a 1997. Esta engenharia é idêntica à engenharia civil, mas com ênfase no uso militar, como a construção de paióis, estande de tiros e abrigos contra armas nucleares.
Logo no início do curso do IME, mais precisamente em 16 de julho de 1994, casou-se com Marta Regina. Terminou o curso de engenharia no IME em 1997 e, já como capitão, foi transferido da área combatente para a área tecnológica do Exército. Em 1998, como capitão do Quadro de Engenheiros Militares do Exército, foi designado para servir no 7º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército, em Rio Branco, no Acre. Na ocasião exerceu a função de Chefe da Seção Técnica daquela unidade, sendo responsável pela construção de obras civis e rodovias na região Amazônica. Foi na capital do Acre que nasceu o seu filho Renan Teixeira.
Ainda no Acre, prestou concurso para o cargo de Analista do Banco Central do Brasil em 1998, foi aprovado e tomou posse em julho daquele ano. Em 2000, a convite de um colega que estava na ativa no Exército, voltou ao IME e fez mestrado em engenharia nuclear, concluído em 2002. Cursou doutorado em economia (UFF), direito (UFRJ) e pós-graduação em auditoria e perícia contábil (UNESA). Realizou ainda outros cursos como teologia (SETES) e ciclo de estudos de política e estratégia da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg/RJ).
Foi professor de matemática, química e física, no Rio de Janeiro, Rio Branco (AC) e Brasília, na preparação de alunos para vestibulares de nível elevado, como IME, ITA, escolas militares de formação de oficiais e diversos outros. No Banco Central do Brasil trabalhou no Departamento Econômico, em Brasília, no Departamento de Organização do Sistema Financeiro, no Departamento do Meio Circulante e no Departamento de Operações do Mercado Aberto, os três últimos, no Rio de Janeiro. Atualmente exerce a função de Diretor Financeiro e Administrativo em uma grande empresa estatal brasileira.
Além de ser comentarista de rádio e televisão em diversas emissoras, Rubens Teixeira possui artigos publicados em revistas científicas especializadas em Economia e Direito, no Brasil e no exterior.
Recebeu os prêmios Tesouro Nacional, em novembro de 2007, com trabalho baseado em sua tese de doutorado em economia, na categoria “Ajuste Fiscal e Dívida Pública”, e Paulo Roberto de Castro, em janeiro de 2008, conferido pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, por trabalho científico baseado em sua monografia de Direito, em concurso realizado entre funcionários do Banco Central em todo o Brasil, versando sobre o tema “Regime de metas de inflação: seus efeitos sobre a inflação, o produto e o emprego no Brasil”.
Possui em seu quadro de honrarias a Medalha Pedro Ernesto, que é a mais importante comenda do município do Rio de Janeiro, entregue pela Câmara Municipal àqueles que mais se destacam na comunidade brasileira; a Medalha Amigo da Marinha, concedida a personalidades ou instituições que apresentem idoneidade moral e conduta pessoal condizentes com os padrões que a Marinha exige de seus integrantes, interesse pela Marinha e pelos assuntos ligados ao Poder Marítimo e atividade destacada em prol dos interesses da Marinha ou de outro segmento do Poder Marítimo; o Título e Diploma deColaborador Emérito do Exército, concedido a personalidades e Instituições que possuem elevado conceito na classe e na comunidade a que pertencem e tenham praticado ação destacada ou serviço relevante em prol do Exército Brasileiro; o Troféu Dom Quixote e Sancho Pança, instituído pela Revista Justiça e Cidadania, em 1999, pelo jornalista Orpheu Salles, concedido a personalidades que se destacam em prol da ética, da moral e dos direitos da cidadania; a Medalha Mérito Adesguiano, maior comenda da ADESG; a Medalha Mérito Tamandaré, destinada a agraciar autoridades civis e militares que tenham prestado relevantes serviços na divulgação ou no fortalecimento das tradições da Marinha do Brasil, honrando seus feitos e realçando seus vultos históricos; a Medalha Cívica Nobres Cavaleiros de São Paulo, pela inestimável colaboração de bem servir o Desenvolvimento Cultural e Social do país e conquistar o respeito, admiração e o reconhecimento da sociedade; a Médaille de Vermeil, concedida pela Sociedade de Encorajamento ao Progresso, sediada na França; Medalha Mérito UEPMERJ, pela União dos Evangélicos da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, oferecida àqueles que desenvolvem significativo trabalho de Evangelização e propagação do Evangelho de Cristo;Troféu Microfone de Ouro, concedido pela Rádio Bandeirantes, como personalidade 2013, na categoria debatedor e comentarista da Rádio Tupi-RJ; Prêmio Personalidade do ano ADVB, concedida àqueles que contribuem no cenário político-empresarial ao longo do ano, em 2014.
Rubens Teixeira da Silva é analista do Banco Central do Brasil, capitão da reserva do Quadro de Engenheiros Militares do Exército e professor universitário de Cálculo Diferencial e Integral, Economia e Direito. É membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg/RJ) e Membro Titular da Academia Evangélica de Letras do Brasil (AELB), ocupando a cadeira nº 37.
3º ocupante
Acad. Celso Aloísio Santos Barbosa
Terceiro ocupante desta Cadeira.
CELSO ALOÍSIO SANTOS BARBOSA, Carioca, do Rio de Janeiro, 28.05.1936, escreveu, entre outros, PEDRO DE BETSAIDA – 311 pgs – primeira edição JUERP – 1982, segunda edição JUERP - 2004; O PENSAMENTO VIVO DE EBENÉZER GOMES CAVALCANTI – 406 pgs - Editora Souza Marques – 1982; PAULO O HOMEM DE TARSO - 303 pgs – JUERP – 2006; LIVRO DE OURO DA CBB – EPOPEIA DE FÉ, LUTAS E VITÓRIAS – 253 pgs – JUERP – 2007, este último em co-autoria com Othon Ávila Amaral.
Filho de Manoel Barbosa da Silva – oficial da Marinha de Guerra e de Marieta Santos da Silva – formada no Curso de Obreiras Batistas em 1930 e Normal em 1931, pelo Colégio Batista Brasileiro – RJ.
Primogênito de uma prole de cinco irmãos. ACelso formou-se em 1962, com 26 anos, em Engenharia, com especialização em Sistemas de Energia Elétrica, pela Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, hoje UFRJ(Universidade Federal do Rio de Janeiro)., com extensão e especialização em vários segmentos de pós-graduação da profissão e com estágio no exterior.
Possui, em nível de pós-graduação, o Curso de Assessoramento a Executivos, na Fundação Getúlio Vargas –RJ. Como engenheiro trabalhou na Companhia Telefônica Brasileira e em FURNAS – Centrais Elétricas SA, tendo percorrido, nessa última empresa, funções de engenheiro de campo, de chefia e de assessoramento a executivos e a diretorias. Representou por vários anos, FURNAS no Subcomitê de Gestão Empresarial da Comissão de Integração Elétrica Regional, organismo de âmbito latino-americano e atuou como conselheiro da Associação de Engenheiros Eletricistas.
Aposentou-se em 1991, quando exercia o cargo de Chefe de Gabinete da Presidência de FURNAS.
Iniciou sua atividade cristã ainda adolescente, em 1949, ao ser batizado no rio Tapajós, por mãos do Pastor Sóstenes Pereira de Barros, da Primeira Igreja Batista de Santarém – PA. Tem atuado nas Igrejas Batistas Primeira de Santarém – PA, Cachambi – RJ, Dois de Julho – BA, Méier – RJ e Memorial em Cachambi – RJ. Tem participado das Diretorias da Convenção Batista Carioca e de seus organismos bem como dos pertencentes à Convenção Batista Brasileira.
Foi conselheiro do Hospital Evangélico o Rio de Janeiro e atuou em sua Diretoria. É pregador leigo, pertenceu à Associação dos Gideões Internacionais e atua como Acadêmico Titular Diretor-Executivo da Academia Evangélica de Letras do Brasil, onde tomou posse em 11/09/2003, com 67 anos de idade.
Paralelamente a essas funções, é colaborador com artigos para O Jornal Batista e para várias revistas da denominação batista. Durante 2006 e 2007 tem exercido a presidência da Sociedade Excelsior Arte e Cultura que incorpora em si o Coral Excélsior, do Rio de Janeiro.
Engenheiro por profissão, escritor por opção possui três irmãs – Marisa, professora e pianista, Audiva, professora, musicista e declamadora formada e Lígia, professora e escritora.
É citado implicitamente no livro História dos Batistas no Brasil (2001) de José dos Reis Pereira, quando nesse livro há o registro assim lavrado em sua página 425, sobre o futuro livro de Celso Aloisio Santos Barbosa, nominado O PENSAMENTO VIVO DE EBENÉZER GOMES CAVALCANTI: “uma de suas gratas ovelhas pretende publicar um livro biográfico, acompanhado de uma seleção de seus melhores artigos”.
Possui três filhos de seu primeiro matrimônio: Celso Aloisio Antunes Barbosa, Paulo Henrique Antunes Barbosa e André Luís Antunes Barbosa todos formados em engenharia. É casado em segundas núpcias com Marli dos Santos Corrêa Barbosa, sendo o casal membro da Igreja Batista do Méier – RJ.
Engenheiro por profissão. Escritor por opção. Orador de muitos recursos. Articulista do JORNAL BATISTA, com artigos como FELIZ NATAL, de 21.12.1980. É autor da CANTATA ANUNCIADO FOI.
Na Academia Evangélica de Letras do Brasil, no Rio de Janeiro, no dia 11.09.2003, tomou posse como 3º Ocupante da Cadeira 37 que tem como Patrono e 1º Ocupante José dos Reis da Silva Pereira. Esta Cadeira 37 tem como 2º Ocupante Betty Antunes de Oliveira que tomou posse no dia 26.06.1992, na Igreja Batista de Itacuruçá, no Rio de Janeiro.
2º ocupante
Acad. Betty Pitrowsky
Segundo ocupante desta Cadeira.
BETTY ANTUNES DE OLIVEIRA (Betty Pitrowsky), do Rio de Janeiro, RJ, 13.05.1919, escreveu, entre outros, MOVIMENTO DE PASSAGEIROS NORTE AMERICANOS NO PORTO DO RIO DE JANEIRO(1981), ANTONIO TEIXEIRA DE ALBUQUERQUE-O PRIMEIRO PASTOR BATISTA BRASILEIRO(1982).
Filha de Ricardo Pitrowsky e Eugênia Thomas. Com 13 anos, matriculou-se na Escola Nacional de Música, da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, onde se formou com o Curso Superior de Piano, em 1936.
Casou-se com o Pastor Alberico Antunes de Oliveira, em 1938, indo para Manaus, Amazonas. Em 1950, regeu o Aleluia de Handel, pela primeira vez, no Teatro Amazonas.
Em 1966, retornou à Escola de Música, da Universidade do Brasil, no Rio, onde concluiu novos cursos em 1971. Além de ter sido membro da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, dirigida pelo Dr. João Filson Soren, foi também membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, do Colégio Brasileiro de Genealogia e da Associação Brasileira de Pesquisadores de História.
Na Academia Evangélica de Letras do Brasil, tomou posse no dia 26.06.1992, na Igreja Batista de Itacuruçá.
Patrono
Acad. José dos Reis da Silva Pereira
Primeiro ocupante desta Cadeira.
Natural de Piraí, Estado do Rio, 1916, escreveu, entre outros, BREVE HISTÓRIA DOS BATISTAS(Rio de Janeiro, JUERP, 1972), O APÓSTOLO DA AMAZÔNIA(1980), SAL DA TERRA(Contos), DA CEIA DO SENHOR À TRANSUBSTANCIAÇÃO, MOBILIZAÇÃO DOS VÁLIDOS, CERTO OU ERRADO(Tradução), ELE TINHA O MUNDO NO CORAÇÃO, O ESPIRITO SANTO NA EXPERIÊNCIA CRISTÃ (tradução), VALE A PENA SONHAR.
Matriculou-se, em 1936, com 20 anos de idade, no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, onde se formou Bacharel em Teologia em 1940, com 24 anos, ao lado de Osvaldo Ronis, que foi também professor do Seminário do Sul, Alberto Araújo, que foi por alguns anos professor no Seminário e Pastor, por mais de 50 anos, da Igreja Batista de Neves, Emanoel Fontes de Queiroz, que foi Secretário-Executivo da Junta de Missões Estrangeiras e Benjamim Monteiro, que foi Diretor, por vários anos, do Orfanato Batista do Distrito Federal, hoje Cidade Batista da Criança (no Rio de Janeiro).
Quanto a José dos Reis Pereira, casou-se com Darcilia Moreira, com quem teve 2(dois) filhos, um deles Clóvis Moreira Pereira. Foi Presidente da Ordem dos Ministros Batistas do Brasil, em 1962, com 46 anos de idade. Foi professor do Seminário do Sul por quase (40)quarenta anos e redator de "O Jornal Batista", por 24(vinte e quatro) anos.
Em março de 1991, com 75 anos, quando do Congresso Batista Brasileiro, na Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, foi eleito Presidente Emérito da Convenção Batista Brasileira.
Pastor, Professor, Jornalista. Doutrinador, Memorialista, Ensaísta. Historiador, Ex-Diretor do JORNAL BATISTA. Publicou 11 livros. Entre os batistas, é um dos poucos nomes ligeiramente referidos na Grande Enciclopédia Delta-Larousse.
Seu livro HISTÓRIA DOS BATISTAS NO BRASIL(JUERP, 2001) teve uma reedição atualizada e ampliada através do filho Clóvis Moreira Pereira(que atualizou de 1982-2001) e de Othon A. Amaral(que escreveu um apêndice sobre os batistas de Santa Bárbara, em São Paulo).
Faleceu em 15.10.1991, com 75 anos, no Rio de Janeiro.